O desembargador aposentado Gercino José da Silva Filho, ex-presidente do Tribunal de Justiça do Acre, ainda estaria, hoje, à mercê do esquadrão da morte? Na avaliação da Polícia Federal, a resposta é “não”.
Na última semana, em Brasília, na sessão solene pelos 20 anos da morte de Chico Mendes no Senado, o Ministro Paulo Vanucci, Secretário Nacional dos Direitos Humanos revelou que a PF não faz mais a segurança pessoal de Gercino.
Agora Ouvidor Agrário Nacional, Gercino teve seu nome citado como a pessoa que deveria ser metralhada em praça pública, durante a efervescente investigação dos crimes que estarreceram a sociedade brasileira.
A ameaça partiu do então deputado federal Hildebrando Pascoal, preso, sentenciado a mais de 80 anos e ainda aguardando julgamento por várias mortes violentas na qual ele participou direta ou indiretamente enquanto chefe do grupo de extermínio no Estado.
O Ministro disse que irá pedir explicações à Superintendência da Policia Federal. Ao discursar para senadores, deputados federais e representantes da sociedade civil, Paulo Vanucci demonstrou preocupação com a integridade física do ex-presidente do TJ acreano, que andava escoltado por agentes federais há mais de 10 anos. No mês de abril deste ano, ele foi condecorado pelo Tribunal de Justiça de Alagoas com a Comenda do Mérito Judiciário Desembargador Moura Castro.
No Acre, enquanto presidia o TJ, a segurança pessoal de Gercino era feita pela Polícia Militar.
Naluh
A ex-deputada Naluh Gouveia, que presidiu a Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Acre, tambem esteve no plenário do Senado.
Juntamente com seu marido, o sindicalista Jair Santos, foi um dos principais acusadores do esquadrão. Hoje, Naluh é conselheira do Tribunal de Contas do Estado, e o marido, assessor especial da Aleac. Ambos não se pronunciaram sobre o fato.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Um comentário:
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Acho bom esse idoso ai se cuidar por que o Hildebrando pode mandar recado pra ele de dentro do presídio. Nunca se sabe,né!
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