segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
DEPUTADO PETISTA É FLAGRADO DIRIGINDO BÊBADO E ABUSANDO DO PODER
Dirigir embriagado e dar carteiradas virou moda. No dia 10 de fevereiro um procurador de Tocantins, foi detido dirigindo bêbado, o caso ganhou repercussão a nível nacional. A autoridade mostrava a carteira e se vangloriava de ganha R$ 12 mil por mês. Na madrugada de sexta-feira, 13, o deputado estadual Thaumaturgo Lima (PT), resolveu comemorar o aniversário do partido e promoveu um show deprimente digno de envergonhar qualquer eleitor.
Segundo o comandante de uma patrulha da Ciatran, era por volta de 03:00h da manhã, quando foram notificados de um condutor totalmente embriagado, tinha parado seu veículo atravessado na Avenida Ceará, próximo a um movimentado bar, no bairro Estação Experimental, impedindo a circulação de veículos. Ao chegar ao local encontraram o deputado estadual, Thaumaturgo Lima, em estado avançado de embriagues. O excesso de álcool e a arrogância peculiar em pessoas que gozam de privilégios produziram mais um triste espetáculo.
O primeiro-secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Acre, mostrou a carteira para os policias, dizendo que era deputado, não poderia ser preso, por ter estreito relacionamento com as autoridades do Estado. Apesar do avançado horário o episódio chamou a atenção de populares que se aglomeraram no local. Em seguida os assessores parlamentares e pessoas ligadas ao Partido dos Trabalhadores começaram a chegar na tentativa de abafar o caso.
Com a chegada de jornalista que fazem a cobertura polícial na madrugada, os agentes da Ciatran, conduziram o deputado até um veículo Blazer, não permitindo que os fotógrafos capturassem imagens do deputado. Em seguida saíram em disparada tomando rumo ignorado com Thaumaturgo Lima.
Não é a primeira vez que autoridades são flagradas dirigindo sob efeito de álcool, mas em todas às vezes os casos foram abafados, não chegando nenhuma notícia oficial ao conhecimento público.
Um juiz acriano, também já foi detido em uma blitz, provocando grande confusão entre o oficial responsável e o comandante da Polícia Militar, mas no final o caso foi “esquecido” e novamente funcional a máxima de que “manda quem pode, obedece quem tem juízo”, instalada nas instituições públicas do Acre.
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