A partir de denúncia proposta pelo Ministério Público Federal no Acre (MPF/AC), a Justiça Federal condenou dez integrantes de uma quadrilha que, sob a liderança de Jean Carlos de Oliveira Freitas, praticou os crimes de tráfico internacional de drogas e de lavagem de dinheiro. Somente em 2007, consta que a quadrilha foi responsável pela movimentação de mais de um milhão e setecentos mil reais como resultado das atividades ilícitas praticadas.
Os acusados receberam penas que variam entre 4 anos e 4 meses a 42 anos e 11 meses de prisão. Segundo a denúncia, os réus utilizavam-se da Internet para a comunicação entre os integrantes do grupo, como também do emprego repetitivo do sistema de Sedex dos Correios para o envio de consideráveis quantidades de cocaína, adquirida na Bolívia, para diferentes regiões do país e exterior, como Acre, Fortaleza (CE), Porto Velho (RO), Santo Angostino (PE) e Guiné Equatorial, no continente africano.
A quadrilha foi desmantelada durante a Operação Capricórnio executada pela Polícia Federal (PF). Essa operação apurava a existência de um grupo criminoso, devidamente articulado e organizado, com o objetivo de efetuar de forma reiterada a prática de tráfico ilícito de entorpecentes no estado do Acre, com reflexos no exterior e em outras unidades da Federação. Integrantes da quadrilha foram flagrados utilizando uma lan house boliviana, em Cobija (Bolívia), ao lado do hotel Capricórnio, daí surgiu o nome da operação.
A partir da Operação Capricórnio, foi encaminhado um relatório ao MPF/AC que, fazendo o uso das informações colhidas pela Polícia Federal, apresentou denúncia à Justiça Federal. No caso em questão, cabe recurso.
As informações são do MPF/AC.
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