Não se tem notícia de que outro jornalista, pelo menos no Acre, tenha sido preso por "ofender" uma autoridade política. O único é Antônio Muniz, fiel escudeiro do empresário e sócio maior do Complexo O Rio Branco.
O rapaz passava faceiro em frente ao Fórum Barão do Rio Branco, nesta quarta, quando foi visto pela inapelável juíza Maha Kouzi Mamasfi e Manasfi. A voz de prisão veio à cavalo.
Aos que estranharam o fato, esclareço: o colunista havia sido condenado á prestação de serviços e pagamento de cestas básicas por ter escrito coisas que, segundo o Judiciário, macularam a honra do então candidato ao Senado àquela época, Tião Viana.
Não quero aqui entrar no mérito político da questão. Sentença judicial se cumpre, mas no caso do jornalista, ao que parece, o acordo não foi levado a sério por ele.
Resultado: constrangimento público, imagem manchada e um sentimento de vitória reeditada pelo senador, que para mandar no Acre e noutras instâncias não precisa ser eleito governador.
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