Ezí Melo
Noticiasdahora.com
Para a surpresa do Ministério Público Estadual (MPE), o Júri Popular de Rio Branco absolveu, na madrugada desta terça-feira (10), Aureliano, Amaraldo e Pedro Pascoal, da acusação de participação no assassinato de Agilson Firmino dos Santos, o “Baiano”, em julho de 1996. A sentença foi lida pelo juiz Leandro Leri Gross às 2h30 e comemorada pelos réus, a defesa e principalmente por familiares.
Com a leitura da sentença, familiares dos réus aplaudiram e choraram. O tenente PM e dentista Pedro Pascoal, principal apontado pela acusação, dentre os três acusados, foi o que mais se emocionou e em prantos abraçou os familiares. O defensor público Gerson Boa-ventura não permitiu que ele se pronunciasse à imprensa, já que continua preso no processo pelo assassinato do garoto Wilder Firmino dos Santos, filho de “Baiano”, dois dias antes da morte do pai. O julgamento acontece na quinta-feira (12).
O ex-comandante da PM e ex-deputado estadual, coronel Aureliano Pascoal, agradeceu a Deus e à sua defesa pelo resultado. “Primeiramente quero agradecer a Deus e a defesa que trabalhou muito bem. Tenho uma vida dedicada a Jesus e isso me incomodava muito”, disse.
Amaraldo Pascoal também atribuiu sua absolvição a Deus. “Eu sempre confiei em Deus e sabia que a verdade demora um pouquinho, mas um dia ela aparece”, frisou.
O juiz Leandro Leri Gross afirmou que seria antiético emitir opinião sobre a decisão do Júri. Ele disse que o resultado é uma decisão da sociedade, representada pelo Júri Popular. “A sociedade delibera o que entende que é justo”, resaltou.
O defensor Gerson Boa-Ventura disse que o resultado foi o que a defesa esperava e a sociedade acreana acolheu. “A acusação foi extremamente frágil e os depoimentos controversos”, frisou.
Logo após a leitura da sentença, os promotores Leandro Portela, Rodrigo Curti e Joana D’Arc Dias Martins afirmaram que irão recorrer da sentença. Em seguida eles deixaram o plenário do Tribunal do Júri rapidamente.
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