segunda-feira, 1 de junho de 2009

RIO BRANCO FORA DA COPA

O que a maioria sabia, aconteceu: Rio Branco, capital do Acre, não foi uma das escolhidas para ser cidade-sede da Copa do Mundo de Futebol de 2014. Com o resultado pífio, só resta o governo do Acre, orquestrado pelo governador Binho Marques, prestar e dar explicações sobre os gastos exorbitantes, com a tentativa de colocar o estado no mapa do futebol mundial.

Se Binho e sua turma tivessem conseguido trazer a copa para o Acre, a conversa seria bem diferente. Ninguém tocaria no assunto, e muito menos, os questionariam. Mas não foi isso o que aconteceu.

Durante a semana que antecedia a divulgação das cidades-sedes para a Copa, a maioria de seus administradores (Prefeitos e Governadores), esbanjavam confiança e fazia os últimos preparativos para festa que ocorreria simultaneamente após a escolha da FIFA. Com esses acontecimentos, fiquei pensando com os meus botões, como um governo festeiro, como esse da floresta, não está fazendo a farra, organizando banquetes, distribuindo convites e esbanjando comerciais pagos com o dinheiro do cidadão nas Tv`s, Radios, Jornais Impressos e Sites? Será que a carapuça serviu?

Três dias antes do anuncio oficial, o Jornalista Ancelmo Gois, divulgou em seu blog, com exclusividade, as 12 cidades escolhidas: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Curitiba, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza, Manaus e Cuiabá. Foi um banho de água fria para os acreanos sonhadores e otimistas.

Eu até entendo a frustração, mas deixa pra lá.

O governo pode se orgulhar do que fez: a auto-propaganda realizada com dinheiro público sem licitação é gritante. Basta olhar o projeto Gol Verde. A historia do Acre, principalmente de 1999 pra cá é muito bem ilustrada com fotos de políticos do PT. Veja abaixo o fotogênico ex-governador Jorge Viana.Bom.....agora é possível afirmar, mesmo contrariando muitos, que o Acre, em que pese tantas virtudes, não tem o know-how para subsede da Copa. Concordem ou não, resta pretensão demais e modéstia de menos em quem fez análises apaixonadas e alimentou esperanças à tôa.

Um comentário:

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