segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

UMA VISÃO DO PLANALTO

Veja trechos interessantes sobre a disputa no senado entre Tião Viana e José Sarney, na visão do jornalista Assem Neto. Confira:

Tião x Sarney
Tião Viana completou 10 anos como senador nesta segunda-feira, exatamente no dia em que seria eleito presidente do Senado Federal. José Sarney, o novo presidente da Casa, comemorou seus 50 anos de vida política, também nesta segunda, com uma eleição tranqüila – 49 a 32.

Relação fraternal
Somente ele, Sarney, e Rui Barbosa, detêm 5 mandatos majoritários consecutivos. Em plenário, quando tudo parecia uma incógnita, ele rendeu uma homenagem a Tião Viana, com quem, segundo disse, teve e tem uma relação política fraternal.
Contas a acertar
Apesar de raposa velha (já presidiu o Senado por duas vezes), Sarney tenta se passar por inovador. Mas amarga notícias tristes, uma após a outra. Sua filha, Roseana, vítima de um aneurisma cerebral, será submetida a uma cirurgia de alto risco nos próximos dias. O filho, Fernando Sarney, é investigado pela Polícia Federal sob a suspeita de beneficiar empresas da família com caixa 2 durante as eleições de 2006.

Fato
O fato é: há quem jure pela própria mãe que o PSDB não votou em bloco em Tião Viana. Em razão da famigerada votação secreta, esta suspeita ficará na suspeita, e ponto final. O voto é secreto por tratar-se de eleição. Se fosse votação (para decidir sobre um projeto ou a cassação de um parlamentar), o pleito seria transparente, diz o regimento.

Jogo político
Outra certeza: a não-participação do presidente Lula na eleição do Senado foi, por si, uma participação decisiva em desfavor do candidato petista.

Sem mágoas
Tião, aliás, horas antes da votação, entendeu como acertada a decisão de Lula pela “neutralidade”, e chegou a afirmar que teria o apoio (voto) do Inácio caso ele fosse senador também. “Não fui candidato de um partido ou do governo, mas sim do Congresso”, disse.
Sonho
Pelo sim, pelo não, prevalece o sonho do presidente Lula de ter o PMDB como vice na chapa encabeçada por Dilma Roussef, nas eleições de 2010. Algo impossível, ou pouco provável, dado o crescimento do partido nas eleições municipais de 2008. E, mais ainda, pela hegemonia administrativa no Congresso Nacional confirmada com a vitória de Michel Temer na Câmara. Logo ele, que é, também, presidente nacional do partido.

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