segunda-feira, 9 de junho de 2008

Vacas na estrada quase causam tragédia na BR-317


Um táxi que se deslocava no sentido Rio Branco/ Brasiléia, na BR-317, colidiu com duas vacas a 30 quilômetros do trevo de Xapuri no domingo, dia 08, por volta das 5h30. Segundo informações, o motorista do táxi, que não foi identificado, vinha tranquilamente conduzindo o veiculo quando de surpresa apareceu duas vacas no meio da estrada. Os animais foram arremessados para a lateral da estrada.

O veiculo Santana de placas NBZ – 5927, ficou com a frente totalmente destruída. Nele havia além do motorista, mais quatro passageiros. De acordo com testemunhas ninguém se feriu.

Bois, cavalos, cachorros e outros animais nas rodovias brasileiras causam acidentes frequentemente. Segundo estatísticas da Policia Rodoviária Federal (PRF), de janeiro a junho do ano, foram contabilizadas 287 ocorrências desse tipo, com cinco mortos e 80 feridos.

Até mesmo o número de apreensões de bichos nas estradas federais aumentou. De acordo com a PRF, de janeiro a julho de 2007 foram apreendidos 74 animais.

O grande problema da existência de animais nas rodovias são os atropelamentos. Além dos danos ao veiculo, o choque pode causar ferimentos ao motorista, levando até a morte.

A responsabilidade pela presença de um animal na estrada e suas conseqüência recaem sobre o dono. Portanto, caso aconteça um acidente com vítimas, seja por causa de um atropelamento ou porque o motorista tentou desviar do bicho e colidiu com outro veículo ou objeto fixo, quem responde legalmente pelo fato é o proprietário do animal.

A PRF aconselha os motoristas que avistarem um animal na estrada a informarem o quanto antes as autoridades o fato. Caso o bicho esteja bloqueando a via o certo é estacionar o veículo até que a ocorrência esteja resolvida. Se não for possível parar enquanto o animal não é retirado da rodovia, é preferível ultrapassá-lo pelas costas. Isso porque caso é mais difícil que ele se assuste e avance em direção ao veículo. Além disso, as autoridades pedem para que os condutores nunca buzinem ou acionem o farol alto, pois isso também pode fazer com que o animal reaja inesperadamente, o que aumentaria a possibilidade de um acidente.

Fotos: Allan Nascimento

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