Em pronunciamento que se estendeu por cerca de duas horas, na tarde desta terça-feira, o senador Tião Viana (PT-AC) assumiu total responsabilidade por todos os atos assinados por ele durante os quatro anos em que integrou a Mesa do Senado, mas ressaltou que em nenhum momento pediu para não serem publicados ou foi conivente para que não fossem publicados.
- Se algum criminoso não levou adiante a sua responsabilidade de publicar, de dar publicidade, como manda o artigo 37 da Constituição - princípio da publicidade e da legalidade - não é culpa minha - disse.
Matéria publicada pelo jornal O Estado de São Paulo listou 37 parlamentares que teriam se beneficiado dos chamados atos secretos, incluindo o próprio Tião Viana e outros como Paulo Paim (PT-RS), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Pedro Simon (PMDB-RS). Ele negou que o ato que elevou a verba indenizatória tenha sido secreto, já que a imprensa e o Senado debateram intensamente o assunto à época.
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Mesquita nega ter sido beneficiado por ato secreto e apresenta documentação
O senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) criticou nesta terça-feira (23) a imprensa brasileira por colocar seu nome numa relação de senadores beneficiados com atos secretos quando, afirmou, não fez nada de errado, não foi ouvido pelos jornalistas nem teve o benefício da dúvida. O senador apresentou toda a documentação protocolada em que requisita a contratação e o posterior desligamento de duas assessoras e um assessor, como o Ato do Diretor-Geral nº 2368, relativo à exoneração da professora da Universidade Federal do Acre, Rejane Marcelina Ribeiro Pascoal, que foi publicado no Boletim de Pessoal.
- A matéria por si só é uma condenação, porque a leitura da população é essa. Isso aqui é um massacre indevido e agente passa por bandido. A imprensa tem que ter consciência. Quem me dera tivesse o privilégio de amanhã a imprensa mostrar que o senador Geraldo Mesquita provou documentalmente que os atos não têm nada de secreto. Aonde é que nós vamos parar com isso? - questionou.
Mesquita disse que o episódio parece ser muito mais grave, pois se há má-fé do senador e do servidor, cassa-se o mandato do senador e se demite o servidor. No caso dele, o senador acredita que seja incompetência e desorganização da área administrativa do Senado.
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