Após o recesso parlamentar, os deputados da Assembleia Legislativa que “investigam” os casos de violência sexual no Acre, definiram em reunião na tarde desta quarta-feira (5), as datas e os convocados para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
A primeira convocada para prestar depoimento será a advogada e ativista dos Direitos Humanos, Joana D’arc. A ativista será comunicada formalmente na próxima sexta-feira (7) sobre sua convocação, para depor na semana seguinte, dia 12, numa quarta-feira. Já o segundo depoimento ficara a cargo da líder indígena Letícia Yawanawá, marcado para o dia 18, uma semana após o depoimento de Joana.
De acordo com a CPI, os depoimentos acontecerão na Aleac, tendo como horário inicial às 15h, sem horário para terminar. As falas das convocadas serão acompanhadas por representantes do Tribunal de Justiça, Policia Federal, MPE e MPF, além de outros órgãos relacionado ao tema.
Segundo o líder da base governista e componente da comissão, deputado Moisés Diniz (PCdoB), o depoimento do Assessor de Políticas Indigenas Francisco Pianko não foi definido ainda, pois o mesmo irá participar na condição de investigado. Depois da analise dos primeiros depoimentos, uma data será definida.
Instaurada em maio deste ano, a CPI contra crimes de violência sexual até agora não trouxe nenhum resultado prático a população que espera os “grandes e poderosos” respondendo pelos crimes sexuais contra crianças e adolescentes. Porém, o deputado e presidente da CPI, Luis Tchê (PMN) disse que os trabalhos até agora estão correspondendo as expectativas. “Eu acho que estamos bem, temos que ser cautelosos mesmo, peço à população paciência e garanto um resultado positivo", explica o parlamentar.
O circo está armado e o palhaço ainda, por enquanto, não foi apresentado.
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