Faleceu hoje, vítima de um infarto fulminante, o homem que me abriu os olhos para a universalidade de pensamentos. José Mastrangelo, como professor, me ensinou , algo que eu duvido muito que aprenderia com os laços familiares que tenho, mas sim num banco de faculdade. Tive a oportunidade de conviver com o professor em 2006, época em que eu e dezenas de colegas começávamos a caminhada acadêmica no jornalismo.
A primeira aula do curso foi com o professor Mastrangelo lecionando a disciplina de pensar. Eu o considerava genial. Já o admirava desde os movimentos políticos sociais, de ser candidato ao governo e também de alguns artigos críticos, como condizia sua personalidade. Artigos esses que passei a acompanhar sempre, com mais afinco do que nunca.
O professor, que era querido pela maioria, tinha um apelido engraçado com a turma de Serviço Social. As alunas o chamavam de “Filé”. Até hoje não sei o motivo de apelido tão dantesco, mas fica o registro.
Lembro-me de uma peça teatral que a turma fez valendo nota para a disciplina de filosofia. Ô tempo bom. Mastrangelo nos fazia se comunicar da maneira mais bela possível. De ousar, de fazer algo que nunca foi feito ou pelo menos tentado.
Não há palavras para descrever esse professor italiano-acreano que muito nos ensinou.
Os parágrafos acima são apenas 0,01% de várias histórias boas que milhares de alunos que o professor Mastrangelo ajudou a formar podem contar. O professor deixa um grande legado e uma saudade enorme.
Vá com Deus, Professor!
Um comentário:
Mastrangelo se foi e o Acre cometou um de seus maiores pecados, não reconheceu e nem conheceu um excelente pensador, articulista. Que brotem mais Mastrangelos nas faculdades da vida!
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