Sumiço de professor revela incompetência da segurança no combate a criminalidade
Folha do Acre
Uma média assustadora de oito assaltados por dia, três arrombamentos e diversas ocorrência de menor porte, em Rio Branco, demonstram a incompetência dos gestores da segurança pública do Acre. A inoperância é total, o policiamento ostentado do centro da cidade é apenas para fazer cena. Segundo alguns policias, as duplas de PMs próximas aos órgãos públicos são apenas para passar a imagem de segurança para a população, mas não podem atender ocorrências e deixar os postos.
O fato mais recente que chamou a atenção da população de Rio Branco, foi o suposto seqüestro do professor da Uninorte, Marcos Afonso. A polícia sem pistas e prumo, corre em círculos e agora, pede ajuda da população, para fazer um serviço que é obrigação do Estado.
A secretária de Segurança, Márcia Regina, realizou uma coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira, 22, para falar sobre o caso do possível sequestro do professor universitário Marcos Afonso Soares de Oliveira. O professor foi levado por dois indivíduos na tarde da última terça-feira, 20, durante uma visita a uma obra de sua propriedade. Por enquanto, ainda não houve nenhum contato com a família de Marcos Afonso.
A secretária pede para que a população contribua o máximo possível com o caso. Qualquer informação poderá ser passada através de ligação telefônica para o número 190, sem a necessidade de se identificar. Três delegados foram designados para o caso. O delegado Cleylton Videira, do Gape do bairro Sobral, é o que está à frente das investigações e que também pode ser procurado para receber informações.
A Polícia Militar e a Polícia Civil estão em um esforço conjunto para elucidar o caso o mais rápido possível. Até mesmo o helicóptero Comandante João Donato está sendo utilizado para uma busca do veículo do sequestrado. Márcia Regina e o secretário de Estado da Polícia Civil, Emylson Farias, informaram que várias vertentes do crime estão sendo investigadas, e que as unidades policiais do interior também foram acionadas. "Pedimos que a população contribua com o que for possível, qualquer informação pode ser enviada para o 190", reforça a secretária Márcia Regina.
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