sábado, 20 de setembro de 2008
Alianças do PT podem ser consideradas como “suruba”, afirma Deputado
O deputado estadual Luiz Calixto, em seu blog, dispara contra o Jornalista e Cronista Toinho Alves (petista doente) em relação as afirmações de que a oposição não tem alianças políticas, mas sim “amizades coloridas”.
Veja a reposta do deputado na integra:
"O Antonio Alves, cronista da frente popular, disse que as alianças políticas no Acre podem ser comparadas com as “amizades coloridas”.
Apenas um “fica”, mas nada de compromisso sério.
Seu conceito prostituído não se encaixa nem para as alianças que se formam em torno de um compromisso político.
E nem quando têm apenas intenção de formar uma chapa para eleger mais deputados, já que sozinhos todos os partidos têm dificuldades para atingirem o coeficiente eleitoral.
Mas se ele acha que essas coligações são como"amizades coloridas", eu também posso achar que as alianças atuais do PT podem ser definidas como “suruba”.
O partido fechou com quem há até pouco tempo chamava de traficante de cocaína, ladrão e mandante de assassino.
As alianças deles foram feitas, exclusivamente, em cima de vantagens e compromissos financeiros.
É o caso do Orleir, Bestene e Narciso Mendes.
À propósito, clique e leia esta antiga matéria na revista Veja
para ver as alianças do PT.
Se você gostou, leia também aqui."
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Acreana conquista medalha de bronze nos jogos Paraolímpicos de Pequim
O Acre amanheceu dourado nesta terça-feira (16). A velocista deficiente visual Jerusa Santos subiu ao pódio com o bronze no peito nas Para olimpíadas de Pequim, na China.
No penúltimo dia de competição, a acreana deu um exemplo de superação e conquistou a medalha de bronze na final dos 200 metros rasos, na categoria T11 com o tempo de 26s09.
Destaque também para a brasileira Terezinha Guilhermina que ficou com o ouro na prova e a chinesa Chunmiao Wu que ficou com a prata.
Por telefone, a editoria deste blog falou com a mãe de Jerusa. Dona Sheila dos Santos ficou em estado de graça ao falar da filha. “É uma gratificação ver minha filha brilhando lá fora. Isso é fruto do trabalho independente dela. Ela nunca recebeu nenhum apoio. Me lembro quando ela ia correr na pista do SESI sem apoio algum”, desabafa a mãe emocionada.
A mãe da atleta é servidora da Escola Municipal Francisca Aragão Silva, localizada no bairro Manoel Julião. Dona Sheila disse também que a filha teve que sair do estado para obter apoio para prosseguir no atletismo.
Nós últimos meses, Jerusa vinha treinando na cidade de Cuiabá. Sem apoio no Acre, ela foi obrigada ir para outro estado atrás de patrocínio.
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segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Acre: parada PETISTA gay 2008
Mais uma vez a Parada Gay realizada neste ano com o tema “Sou Cidadão, mereço respeito - Por um Estado Laico de Fato”, virou palco para promover políticos e não a causa que os homossexuais tanto defendem.
Pra começar, A deputada Federal Perpétua Almeida (PCdoB) junto com o deputado Nilson Mourão (PT) tomaram de conta do principal trio elétrico do evento. De fato, falaram bem, mas não deixa de ser pura politicagem para promover a Frente Popular na capital. Afinal de contas, o atual prefeito Raimundo Angelim (PT) não deu as caras. Os deputados apenas fizeram uma espécie de “tapa buraco”.
Por outro lado, a alegria do público GLBT, apoiada por milhares de famílias que acompanharam a concentração na Gameleira até o estacionamento da Arena da Floresta fizeram com que a festa tivesse um brilho a mais, ou melhor, purpurina.
Cerca de 40 mil pessoas compareceram ao evento. Umas foram olhar por curiosidade, outras foram fazer tumulto, mas a grande maioria tinha um pensamento na cabeça: o fim do preconceito.
Atualização às 02h06: Não ví Germano Marino, ex-presidente da Associação dos Homossexuais do Acre e atual candidato a Vereador pelo PT em Rio Branco, alguém viu??
Pra começar, A deputada Federal Perpétua Almeida (PCdoB) junto com o deputado Nilson Mourão (PT) tomaram de conta do principal trio elétrico do evento. De fato, falaram bem, mas não deixa de ser pura politicagem para promover a Frente Popular na capital. Afinal de contas, o atual prefeito Raimundo Angelim (PT) não deu as caras. Os deputados apenas fizeram uma espécie de “tapa buraco”.
Por outro lado, a alegria do público GLBT, apoiada por milhares de famílias que acompanharam a concentração na Gameleira até o estacionamento da Arena da Floresta fizeram com que a festa tivesse um brilho a mais, ou melhor, purpurina.
Cerca de 40 mil pessoas compareceram ao evento. Umas foram olhar por curiosidade, outras foram fazer tumulto, mas a grande maioria tinha um pensamento na cabeça: o fim do preconceito.
Atualização às 02h06: Não ví Germano Marino, ex-presidente da Associação dos Homossexuais do Acre e atual candidato a Vereador pelo PT em Rio Branco, alguém viu??
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quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Tirem suas conclusões
Marqueteiro do PMDB insinua que Vagner Sales (seu candidato) mente e as mulheres de Cruzeiro do Sul são prostitutas.
O texto foi retirado da coluna do Editor da folhadoacre, mas por motivos que somente deus e a cúpula do PMDB sabe, foi deletado do site.
Amado mano potiguar, a demora, ás vezes, se faz necessária. Nunca se justifica, mas carece de existir. É na demora que me reciclo e me entrego aos prazeres do ócio, da irresponsabilidade, do paraíso da rede e da delícia da cerveja bem gelada que, simplesmente, bebê-la, precisa ser profissão e ofício bem remunerado.
Cá estou pelas bandas do Juruá, na fronteira peruana com o Amazonas quase infinito (metáfora sem-vergonha), sorvendo a caboclagem das morenas politicamente incorretas que, decididamente, não gostam de ver pau em pé.
Cruzeiro do Sul é uma cidade interessante, acidentada, parece nossa Petrópolis, tantos são os morros. Encontrei por cá o Fé em Deus. Disse ele que se morasse aqui ficaria rico alugando skate no topo das ladeiras e vendendo iodo e mercúrio cromo nos sopés.
O Igarapé Preto, com sua água gelada, mais parece um poço de espermas, embora seja altamente propício para curar ressacas. Cruzeiro do Sul não é uma Sodoma, mas não é hipócrita. Com certeza, moraria aqui, se a paixão me tocaiasse.
Por esses dias me senti um Mário Quintana, morando em hotel, escrevendo poemas em bares e cheio de amor platônico pelas brunas lombardis da vida. Essa metáfora, nada sem vergonha, representa a vida onde somos hóspedes e vítimas das trágicas paixões. Escrever é o que resta, o que importa, o que é preciso.
Por esses dias também encontrei por aqui um tenente coronel bastante famoso. Ele atende pelo nome de Marcos Pontes e já esteve no espaço sideral, o que nos dá uma baita inveja porque não se trata de metáfora, mas palavra literal. Fazia ele um material para uma rede nacional de TV sobre a proteção da Amazônia. É boa pinta e boa praça.
Querido mano potiguar, é vero que vou ficar por aqui, todo o período eleitoral, escrevendo as agruras e as delícias de um candidato ungido pelos miseráveis e predestinado à vitória, vivendo a experiência inédita de marqueteiro interiorano, incapaz de descobrir, e compreender, qual um Renato Russo amazônico, por que a mentira, às vezes, deixa a pessoa mais forte.
Aqui, no extremo oeste brasileiro, a vida não é drummoniana ou itabirana, a vida aqui é cheia de energia, de daime, de vacina de sapo, de tacacá, de farinha de primeira, de feijão arromba-homem, de morena trigueira (que também arromba homem), de mandim, de açaí e de olhares de soslaio, que não significam desdém, mas indício de alguma mensagem secreta criptografada pelas retinas das meninas que não são tão meninas assim.
Cruzeiro do Sul, mano potiguar, me apetece, mas Rio Branco não é um quadro na parede, mas uma verdade pungente que me assola o coração, quando penso num menino de três aninhos me olhando com a ternura que nunca pensei merecer.
Devo voltar, mano potiguar. Voltar para minhas dores, minhas saudades, minhas esquinas, meus oficiais de justiça, meus bêbados, meus inimigos e minhas indulgências. De lá, te escrevo, afinal, notícias são minhas matérias primas. Um beijo na Liberdade, outro nas meninas, e mais um nos poucos amigos.
Antonio Stélio - Editor do site folhadoacre.com e MARQUETEIRO DA CAMPANHA DO CANDIDATO DO PMDB A PREFEITURA DE CRUZEIRO DO SUL, VAGNER SALES.
O texto foi retirado da coluna do Editor da folhadoacre, mas por motivos que somente deus e a cúpula do PMDB sabe, foi deletado do site.
Amado mano potiguar, a demora, ás vezes, se faz necessária. Nunca se justifica, mas carece de existir. É na demora que me reciclo e me entrego aos prazeres do ócio, da irresponsabilidade, do paraíso da rede e da delícia da cerveja bem gelada que, simplesmente, bebê-la, precisa ser profissão e ofício bem remunerado.
Cá estou pelas bandas do Juruá, na fronteira peruana com o Amazonas quase infinito (metáfora sem-vergonha), sorvendo a caboclagem das morenas politicamente incorretas que, decididamente, não gostam de ver pau em pé.
Cruzeiro do Sul é uma cidade interessante, acidentada, parece nossa Petrópolis, tantos são os morros. Encontrei por cá o Fé em Deus. Disse ele que se morasse aqui ficaria rico alugando skate no topo das ladeiras e vendendo iodo e mercúrio cromo nos sopés.
O Igarapé Preto, com sua água gelada, mais parece um poço de espermas, embora seja altamente propício para curar ressacas. Cruzeiro do Sul não é uma Sodoma, mas não é hipócrita. Com certeza, moraria aqui, se a paixão me tocaiasse.
Por esses dias me senti um Mário Quintana, morando em hotel, escrevendo poemas em bares e cheio de amor platônico pelas brunas lombardis da vida. Essa metáfora, nada sem vergonha, representa a vida onde somos hóspedes e vítimas das trágicas paixões. Escrever é o que resta, o que importa, o que é preciso.
Por esses dias também encontrei por aqui um tenente coronel bastante famoso. Ele atende pelo nome de Marcos Pontes e já esteve no espaço sideral, o que nos dá uma baita inveja porque não se trata de metáfora, mas palavra literal. Fazia ele um material para uma rede nacional de TV sobre a proteção da Amazônia. É boa pinta e boa praça.
Querido mano potiguar, é vero que vou ficar por aqui, todo o período eleitoral, escrevendo as agruras e as delícias de um candidato ungido pelos miseráveis e predestinado à vitória, vivendo a experiência inédita de marqueteiro interiorano, incapaz de descobrir, e compreender, qual um Renato Russo amazônico, por que a mentira, às vezes, deixa a pessoa mais forte.
Aqui, no extremo oeste brasileiro, a vida não é drummoniana ou itabirana, a vida aqui é cheia de energia, de daime, de vacina de sapo, de tacacá, de farinha de primeira, de feijão arromba-homem, de morena trigueira (que também arromba homem), de mandim, de açaí e de olhares de soslaio, que não significam desdém, mas indício de alguma mensagem secreta criptografada pelas retinas das meninas que não são tão meninas assim.
Cruzeiro do Sul, mano potiguar, me apetece, mas Rio Branco não é um quadro na parede, mas uma verdade pungente que me assola o coração, quando penso num menino de três aninhos me olhando com a ternura que nunca pensei merecer.
Devo voltar, mano potiguar. Voltar para minhas dores, minhas saudades, minhas esquinas, meus oficiais de justiça, meus bêbados, meus inimigos e minhas indulgências. De lá, te escrevo, afinal, notícias são minhas matérias primas. Um beijo na Liberdade, outro nas meninas, e mais um nos poucos amigos.
Antonio Stélio - Editor do site folhadoacre.com e MARQUETEIRO DA CAMPANHA DO CANDIDATO DO PMDB A PREFEITURA DE CRUZEIRO DO SUL, VAGNER SALES.
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sexta-feira, 5 de setembro de 2008
O TESTÍCULO DA MÃE
Por Luciano Pires
Seu pai e sua mãe têm dois testículos. Ambos de seu pai, evidentemente, já que sua mãe – se for daquelas mães tradicionais – deve ter nenhum. No entanto, estatisticamente posso fazer o seguinte enunciado:
- Seus pais têm, em média, um testículo cada um.
Imaginou a cena? Seu pai e sua mãe, cada um com um testículo? Parece absurdo, não é? Mas estatisticamente está correto. O erro então é de quem? Da estatística? Do estatístico? Ou da interpretação que costumamos fazer das estatísticas?
Nos períodos eleitorais as estatísticas ganham as páginas dos jornais e revistas e as ondas das rádios e das televisões. Principalmente através de pesquisas, instrumentos fundamentais para os marqueteiros que empacotam muitos dos punguistas candidatos.
Nas mãos de quem sabe usar, estatísticas são armas. Nas mãos de quem não sabe interpretá-las, são armadilhas. E nas mãos de quem sabe manipulá-las, instrumentos de poder.
O IBGE, por exemplo, anunciou algum tempo atrás o resultado de uma grande pesquisa sobre o perfil da população brasileira, revelando que somos um país que caminha para a maioria de negros. Mas quando verificamos as bases da pesquisa, descobrimos que, para efeito de classificação estatística, qualquer pessoa que não seja branca, é negra. Um negro casa-se com uma branca. Têm um filho mulato que, para efeito da pesquisa, é considerado... negro. O resultado estatístico é corretíssimo. Mas a artimanha da classificação em brancos e negros é questionável. Até mesmo moralmente. O filho do casal deveria ser considerado branco? Claro que não. Nem negro. Mas quem categorizou as – digamos – “etnias” não considerou os mulatos. Ou é branco, ou é negro. E o resultado da estatística está aí, sendo utilizado para propor políticas públicas, definir orçamentos, alimentar Ongs e as tais cotas raciais.
Outra pesquisa recente apontou que o Brasil é um país onde a maioria das pessoas é de classe média. Basta olhar a classificação utilizada para determinar “classe média” para entender os objetivos da pesquisa. Você acredita sinceramente que uma pessoa que ganhe um salário de mil e seiscentos reais é “classe média”? Para a pesquisa, é. E tome manchetes...
Em minhas palestras utilizo vários exemplos de como as estatísticas e os números absolutos são usadas para manipular a opinião pública. Um que gosto muito, pelo didatismo, capturei numa edição da Gazeta Mercantil de 30 de abril de 1999. O texto dizia assim: “O Indicador do Nível de Atividade da indústria paulista caiu 5,7% em março, em comparação ao mesmo período de 1998. Em relação a fevereiro, o crescimento foi de 2,67%.” Analisando o texto pela comparação março de 1999 com março de 1998, o título seria “Nível de atividade da indústria cai 5,7%”. Se a comparação fosse feita entre março de 1999 e fevereiro de 1999 o título seria “Nível de atividade da indústria sobe 2,67%.”. Qual título você acha que foi publicado? Claro que o “cai 5,7%”, não é? Título correto, representando uma verdade absoluta! Mas que ganha outro significado quando analisamos as tendências. Caiu? Caiu. Mas está subindo.
É impossível analisar uma estatística sem conhecer o contexto. É impossível contar alguma coisa sem defini-la, sem categorizá-la, sem traduzi-la para indicadores que possam ser medidos. E quem define e categoriza as coisas? Quem definiu que mulato é negro? Quem definiu que mil e seiscentos reais é padrão para classe média? E essa categorização foi feita com que objetivos?
Prestem atenção, meus amigos! Quem define e categoriza o que será medido pode manipular qualquer resultado estatístico.
Pode até colocar um testículo na sua mãe.
Luciano Pires é jornalista, escritor, conferencista e cartunista. Faça parte do Movimento pela Despocotização do Brasil, acesse www.lucianopires.com.br.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
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