Cotado como favorito à disputa pelo governo do Acre, o senador Tião Viana está diante de um impasse. Filiado ao PT, ele, em tese, tem que dar palanque à candidata petista Dilma Rousseff. Mas o apoio à Dilma pode fazê-lo perder votos. Marina Silva, uma das fundadoras do PT acriano, levaria grande vantagem sobre Dilma no estado, de acordo com pesquisas extra-oficiais. Na sondagem Datafolha, os eleitores do Norte (contabilizados junto aos do Centro-Oeste) são os que mais declaram conhecer e ter a intenção de votar em Marina.
Viana tem tentado vincular-se à candidata do PV, de quem é amigo pessoal, sem melindrar os interesses de seu partido. Em entrevista ao jornalista Altino Machado, publicada no site Terra, ele diz que o nome Marina Silva é “sagrado” e o “mais forte” no Acre, mas que Dilma tem “as melhores condições para ser a presidente do Brasil”.
Leia a postagem completa de Mariana Sanches, repórter de política da Revista Época.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
terça-feira, 25 de maio de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
PMDB E RODRIGO PINTO NA JUSTIÇA
O Ministério Público Eleitoral no Acre (MPE/AC) ajuizou duas representações junto ao Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC). Na primeira, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) teria cometido propaganda partidária irregular. A segunda ação é contra o PMDB e o pré-candidato ao Governo do Acre pela sigla, Rodrigo Barbosa de Almeida, conhecido como “Rodrigo Pinto”.
Os fatos que motivaram as duas ações, assinadas pelo procurador regional eleitoral substituto e auxiliar Paulo Henrique Ferreira Brito, são referentes às inserções em rádio e Tv da propaganda partidária gratuita veiculada de 10 a 21 deste mês. Segundo a representação, o Partido estaria utilizando-se do espaço concedido à propaganda partidária gratuita para fazer, na verdade, propaganda eleitoral extemporânea em favor de seu pré-candidato ao Governo, Rodrigo Pinto.
A ação contra o Partido pela propaganda partidária irregular pede, em caráter liminar, que sejam proibidas veiculações com o mesmo conteúdo nas inserções de que o PMDB ainda dispõe. Além disso, pede que o representado seja condenado às sanções previstas no Art. 45 da Lei 9096/95, que prevê cassação, no próximo semestre, de até cinco vezes ao da inserção ilícita.
A representação por propaganda eleitoral antecipada pede que o Partido e o pré-candidato paguem, além dos pedidos da ação paralela por propaganda partidária irregular, e no limite de suas responsabilidades, a multa prevista na Lei 9.504/97, multa no valor de R$ 5 Mil a R$ 25 Mil, ou ao equivalente ao custo da propaganda, se este for maior.
Fonte:MPF-AC
Os fatos que motivaram as duas ações, assinadas pelo procurador regional eleitoral substituto e auxiliar Paulo Henrique Ferreira Brito, são referentes às inserções em rádio e Tv da propaganda partidária gratuita veiculada de 10 a 21 deste mês. Segundo a representação, o Partido estaria utilizando-se do espaço concedido à propaganda partidária gratuita para fazer, na verdade, propaganda eleitoral extemporânea em favor de seu pré-candidato ao Governo, Rodrigo Pinto.
A ação contra o Partido pela propaganda partidária irregular pede, em caráter liminar, que sejam proibidas veiculações com o mesmo conteúdo nas inserções de que o PMDB ainda dispõe. Além disso, pede que o representado seja condenado às sanções previstas no Art. 45 da Lei 9096/95, que prevê cassação, no próximo semestre, de até cinco vezes ao da inserção ilícita.
A representação por propaganda eleitoral antecipada pede que o Partido e o pré-candidato paguem, além dos pedidos da ação paralela por propaganda partidária irregular, e no limite de suas responsabilidades, a multa prevista na Lei 9.504/97, multa no valor de R$ 5 Mil a R$ 25 Mil, ou ao equivalente ao custo da propaganda, se este for maior.
Fonte:MPF-AC
O TREMOR QUE NINGUÉM SENTIU
Assim é o Acre, um dos poucos lugares do mundo, onde um terremoto de 6.5 graus na escala Richter não causa nem ao menos cócegas.
Por volta das 11h (horário local) desta segunda-feira, 24, o Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA captou abalos sísmicos na divisa do Estado do Acre com o país andino Peru, onde seu epicentro teria sido no município acreano de Tarauacá, distante cerca de 400km da capital Rio Branco.
De acordo com a reportagem de Iberê Thenório, repórter do G1, o sismologo da Universidade de Brasília (UNB) João Corrêa Rosa afirma que o abalo ocorreu a 580,5 km de profundidade da superfície. E que segundo o especialista, quanto mais profundo o abalo, menos problema ele causa. "Ocorre um amortecimento, um espalhamento das ondas [sísmicas] antes de elas chegarem à superfície.", disse.
Ainda de acordo com a reportagem, “a situação no Acre é muito diferente do terremoto que abalou o Haiti no início do ano. Lá, o abalo atingiu 7 pontos de magnitude mas ocorreu a apenas 10 km de profundidade, além de estar muito próximo à capital do país.”, conta.
Porém, o especialista da UNB alerta que se o terremoto tivesse ocorrido a 50km da superfície, poderia ter causado grandes estragos,possibilidade, que segundo o próprio pesquisador, é improvável. “Um fenômeno assim, contudo, é muito raro, pois na região o "esfrega-esfrega" entre as placas tectônicas ocorre a centenas de quilômetros abaixo do solo.”, finaliza.
O Acre e suas peculiaridades. Um estado que evolui bastante: desemprego, assaltos, sequestros, corrupção, miséria e agora Terremoto. Que venha o Tsunami!
Por volta das 11h (horário local) desta segunda-feira, 24, o Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA captou abalos sísmicos na divisa do Estado do Acre com o país andino Peru, onde seu epicentro teria sido no município acreano de Tarauacá, distante cerca de 400km da capital Rio Branco.
De acordo com a reportagem de Iberê Thenório, repórter do G1, o sismologo da Universidade de Brasília (UNB) João Corrêa Rosa afirma que o abalo ocorreu a 580,5 km de profundidade da superfície. E que segundo o especialista, quanto mais profundo o abalo, menos problema ele causa. "Ocorre um amortecimento, um espalhamento das ondas [sísmicas] antes de elas chegarem à superfície.", disse.
Ainda de acordo com a reportagem, “a situação no Acre é muito diferente do terremoto que abalou o Haiti no início do ano. Lá, o abalo atingiu 7 pontos de magnitude mas ocorreu a apenas 10 km de profundidade, além de estar muito próximo à capital do país.”, conta.
Porém, o especialista da UNB alerta que se o terremoto tivesse ocorrido a 50km da superfície, poderia ter causado grandes estragos,possibilidade, que segundo o próprio pesquisador, é improvável. “Um fenômeno assim, contudo, é muito raro, pois na região o "esfrega-esfrega" entre as placas tectônicas ocorre a centenas de quilômetros abaixo do solo.”, finaliza.
O Acre e suas peculiaridades. Um estado que evolui bastante: desemprego, assaltos, sequestros, corrupção, miséria e agora Terremoto. Que venha o Tsunami!
sábado, 22 de maio de 2010
MAIS ANTI-POVO IMPOSSÍVEL
No dia 31 de dezembro ele vai cumprir o terceiro mandato como deputado federal. Seriam dois não fosse a operação “salva Nilson”, capitaneada pelo ex-governador Jorge Viana, nas eleições de 2006, que garantiu por mais 4 anos o ostracismo que sempre moveu a vida pública de um dos mais inexpressivos representantes do Acre em Brasília. Nilson Mourão, nestes 12 anos, jamais aprovou um projeto relevante de sua autoria. Baseia sua atuação em obviedades e se alimenta politicamente de ações que nada têm a ver com o Acre e sua gente, como assento na improdutiva Comissão de Relações exteriores e a utópica defesa ao Estado Palestino.
Nilson não difere de boa parte dos parlamentares que construíram base eleitoral às custas do voto casado, e vive encostado no prestígio de correligionários como o próprio ex-governador, de quem será primeiro suplente nas eleições majoritárias que se avizinham. A decisão da cúpula petista em não reelegê-lo é, segundo se comenta, a maior prova de que ele não emplaca nas urnas sem a já desgastante ajuda do partido. Ou seja, Nilson Mourão tornou-se um fardo pesado, uma cruz difícil de ser carregada, mas que por conveniências que só a política explica, o cala-boca lhe cai bem, a fim de manter maquiada e “amistosa” a relação do PT com a comunidades eclesiais de bases, das quais o distinto e apático parlamentar é egresso.
Porém, é do tipo que defende o partido até a últimas conseqüências. Tanto que, em momento algum se solidarizou com aqueles que abandonaram a legenda. Marina que o diga. Muitos se perguntam se Mourão, aliás, ainda nutre a mesma “amizade e admiração” pelo ex-companheiro Henrique Afonso, que teve a sua ética partidária ferrenhamente questionada - e seria expulso se não pedisse desfiliação de forma espontânea – por defender a criminalização do aborto. Em outras palavras, dita a regra dos ditadores.
Abaixo, alguns exemplos de apatia do mandato de Nilson Mourão, que cumpriu à risca todas as recomendações para votar contra os projetos de interesse direto da população, mesmo consciente de que se tratava de uma orientação anti-popular. Por isso, deve-se a ele o título de um dos políticos mais anti-povo que se conhece no momento:
1 – Foi o principal articulador da CCJ da Câmara, mesmo não sendo membro daquela comissão, para derrubar a proposta de referendo popular sobre a mudança no fuso horário do Acre. Tanto esperneou, sob orientações do senador Tião Viana, que se aliou ao deputado José Genoíno, que se transformou em porta-voz maior para protelar as votações. Os anais da casa registram que Mourão foi, dentre os mais de 500 parlamentares, o que mais discursou contra o referendo, mas acabou derrotado.
2 –Votou contra o aumento aos aposentados, há 3 semanas. O petista ainda teve o descaramento de votar contra o fim do fator previdenciário, da mesma forma atendendo a ordens expressão do Planalto.
3 – Entre os 8 deputados federais do Acre, Nilson Mourão, na atual legislatura, foi o que mais usou a tribuna do Congresso Nacional. Nada menos que 70% das falas foram destinadas a bajular o governo. Os demais 30% foram para defender o Estado da Palestina, em pronunciamentos sem resultados práticos, pois ninguém lhe deu ouvidos, tanto que não há registro de alguma política externa capaz de mudar o quadro atual.
4 – Para muitos, Mourão se mostrou arrogante ao extremo durante um discurso que fez dias atrás, no plenário da Câmara Federal. Disse ele: ao final do dia 3 de outubro, quando os juízes eleitorais apertarem a tecla da totalização dos votos, “não vai dá pra ninguém, a Frente Popular será consagrada vitoriosa nas eleições”.
5 – Assim como votou contra os aposentados, Mourão usou o argumento de que “O Estado não pode se endividar” para dizer um NÃO sonoro à PEC 300, que fixa o piso salarial nacional aos policiais militares.
6 – O deputado também foi contra o aumento salarial para os funcionários públicos federais.
7 – Como católico que se diz ser, fica em cima do muro quando as propostas polemizam. É o caso do projeto que criminaliza a homofobia. O deputado não tomou partido sobre o assunto.
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Nilson não difere de boa parte dos parlamentares que construíram base eleitoral às custas do voto casado, e vive encostado no prestígio de correligionários como o próprio ex-governador, de quem será primeiro suplente nas eleições majoritárias que se avizinham. A decisão da cúpula petista em não reelegê-lo é, segundo se comenta, a maior prova de que ele não emplaca nas urnas sem a já desgastante ajuda do partido. Ou seja, Nilson Mourão tornou-se um fardo pesado, uma cruz difícil de ser carregada, mas que por conveniências que só a política explica, o cala-boca lhe cai bem, a fim de manter maquiada e “amistosa” a relação do PT com a comunidades eclesiais de bases, das quais o distinto e apático parlamentar é egresso.
Porém, é do tipo que defende o partido até a últimas conseqüências. Tanto que, em momento algum se solidarizou com aqueles que abandonaram a legenda. Marina que o diga. Muitos se perguntam se Mourão, aliás, ainda nutre a mesma “amizade e admiração” pelo ex-companheiro Henrique Afonso, que teve a sua ética partidária ferrenhamente questionada - e seria expulso se não pedisse desfiliação de forma espontânea – por defender a criminalização do aborto. Em outras palavras, dita a regra dos ditadores.
Abaixo, alguns exemplos de apatia do mandato de Nilson Mourão, que cumpriu à risca todas as recomendações para votar contra os projetos de interesse direto da população, mesmo consciente de que se tratava de uma orientação anti-popular. Por isso, deve-se a ele o título de um dos políticos mais anti-povo que se conhece no momento:
1 – Foi o principal articulador da CCJ da Câmara, mesmo não sendo membro daquela comissão, para derrubar a proposta de referendo popular sobre a mudança no fuso horário do Acre. Tanto esperneou, sob orientações do senador Tião Viana, que se aliou ao deputado José Genoíno, que se transformou em porta-voz maior para protelar as votações. Os anais da casa registram que Mourão foi, dentre os mais de 500 parlamentares, o que mais discursou contra o referendo, mas acabou derrotado.
2 –Votou contra o aumento aos aposentados, há 3 semanas. O petista ainda teve o descaramento de votar contra o fim do fator previdenciário, da mesma forma atendendo a ordens expressão do Planalto.
3 – Entre os 8 deputados federais do Acre, Nilson Mourão, na atual legislatura, foi o que mais usou a tribuna do Congresso Nacional. Nada menos que 70% das falas foram destinadas a bajular o governo. Os demais 30% foram para defender o Estado da Palestina, em pronunciamentos sem resultados práticos, pois ninguém lhe deu ouvidos, tanto que não há registro de alguma política externa capaz de mudar o quadro atual.
4 – Para muitos, Mourão se mostrou arrogante ao extremo durante um discurso que fez dias atrás, no plenário da Câmara Federal. Disse ele: ao final do dia 3 de outubro, quando os juízes eleitorais apertarem a tecla da totalização dos votos, “não vai dá pra ninguém, a Frente Popular será consagrada vitoriosa nas eleições”.
5 – Assim como votou contra os aposentados, Mourão usou o argumento de que “O Estado não pode se endividar” para dizer um NÃO sonoro à PEC 300, que fixa o piso salarial nacional aos policiais militares.
6 – O deputado também foi contra o aumento salarial para os funcionários públicos federais.
7 – Como católico que se diz ser, fica em cima do muro quando as propostas polemizam. É o caso do projeto que criminaliza a homofobia. O deputado não tomou partido sobre o assunto.
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segunda-feira, 3 de maio de 2010
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