Temos acompanhado nos últimos dias, através da imprensa, uma antiga discussão sobre as ocupações dos sem-terra em fazendas de gado ou improdutivas muito bem maquiadas.
Como já estamos acostumados a ver, as maiores críticas caem sobre este movimento considerado desde os seus primeiros passos como invasores fora da lei e desordeiros.
É impressionante como a elite brasileira define um movimento legítimo que há mais ou menos quatro décadas reivindica uma ação responsável e comprometida das autoridades governamentais quanto à questão da reforma agrária. Mais impressionante são as narrações pouco verdadeiras e muitas vezes maldosas que partem da mídia em nosso país.
As notícias a respeito de ocupações por parte dos sem terra, cujas instituições sérias dos direitos humanos estão aí para confirmar, tentam convencer a sociedade, tão vítima das injustiças quanto os ocupantes sem terra que trata-se, simplesmente, de bandidos arruaceiros.
A mídia convence a Igreja velha descomprometida, as famílias burguesas e até quem deveria ter discernimento e senso de justiça social suficiente como, por exemplo, o presidente do Supremo Tribunal Federal, para não acentuar a punição a essas pessoas que já foram economicamente punidas.
Com exceção de algumas lideranças interesseiras e ilegítimas, do ponto de vista da necessidade da terra, o movimento dos sem terra conseguem imprimir sua marca de inconformidade e coragem para pressionar um setor do governo que prometeu reforma agrária e transformação no campo, mas está paralisado.
Na verdade, a Justiça enquanto instituição deveria estar menos preocupada em conceder liberdade à elite corrupta, aos assassinos de Irmã Doroth, defensora dos direitos do pequeno agricultor e de áreas preservadas, e entender, finalmente, que o grande entrave do desenvolvimento social e econômico do país e, consequentemente, da reforma agrária, são os grandes proprietários de terra que circulam inclusive pelo congresso para exercer a função de lobistas e defender seus pastos. Aliás, feliz de quem não tem boi para criar e assim contribuir com o aquecimento global.
Infelizmente, os sem terra e o restante da camada pobre da sociedade estão nas mãos de uma burguesia que não quer perder, não quer fazer parte do processo de mudança social e muito menos consegue entender a transformação política, social e econômica que a maioria deseja.
Portanto, é preciso pensarmos na dignidade do campo e da cidade como projeto político e também pessoal. Para isso é necessário, sobretudo, rediscutirmos o que é direito constitucional, bem como nossos papeis nessa sociedade.
Como já estamos acostumados a ver, as maiores críticas caem sobre este movimento considerado desde os seus primeiros passos como invasores fora da lei e desordeiros.
É impressionante como a elite brasileira define um movimento legítimo que há mais ou menos quatro décadas reivindica uma ação responsável e comprometida das autoridades governamentais quanto à questão da reforma agrária. Mais impressionante são as narrações pouco verdadeiras e muitas vezes maldosas que partem da mídia em nosso país.
As notícias a respeito de ocupações por parte dos sem terra, cujas instituições sérias dos direitos humanos estão aí para confirmar, tentam convencer a sociedade, tão vítima das injustiças quanto os ocupantes sem terra que trata-se, simplesmente, de bandidos arruaceiros.
A mídia convence a Igreja velha descomprometida, as famílias burguesas e até quem deveria ter discernimento e senso de justiça social suficiente como, por exemplo, o presidente do Supremo Tribunal Federal, para não acentuar a punição a essas pessoas que já foram economicamente punidas.
Com exceção de algumas lideranças interesseiras e ilegítimas, do ponto de vista da necessidade da terra, o movimento dos sem terra conseguem imprimir sua marca de inconformidade e coragem para pressionar um setor do governo que prometeu reforma agrária e transformação no campo, mas está paralisado.
Na verdade, a Justiça enquanto instituição deveria estar menos preocupada em conceder liberdade à elite corrupta, aos assassinos de Irmã Doroth, defensora dos direitos do pequeno agricultor e de áreas preservadas, e entender, finalmente, que o grande entrave do desenvolvimento social e econômico do país e, consequentemente, da reforma agrária, são os grandes proprietários de terra que circulam inclusive pelo congresso para exercer a função de lobistas e defender seus pastos. Aliás, feliz de quem não tem boi para criar e assim contribuir com o aquecimento global.
Infelizmente, os sem terra e o restante da camada pobre da sociedade estão nas mãos de uma burguesia que não quer perder, não quer fazer parte do processo de mudança social e muito menos consegue entender a transformação política, social e econômica que a maioria deseja.
Portanto, é preciso pensarmos na dignidade do campo e da cidade como projeto político e também pessoal. Para isso é necessário, sobretudo, rediscutirmos o que é direito constitucional, bem como nossos papeis nessa sociedade.