sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Candidatos sem chance

Terremoto na Amazônia

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Charge do Cartunista Braga.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Imagem não tão subliminar assim...

O colunista Alex Thomas em pose, rumo ao municipio de Boca do Acre, na divisa do Acre com o Amazonas.
Para ajudar a decifrar o "enigma", reparem na placa atrás do bom moço.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

O maior grito

Um dos melhores blogs que dão ênfase a cultura do Brasil, e principalmente, a cena acreana. Para acessar o blog, clique aqui

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Sexo ao vivo

Encontrei esse panfleto no estacionamento da UNINORTE.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Com o devido Alvará


Cabeça de porco é vendida, com os devidos alvarás sanitário e de funcionamento, em açougue no mercado de Cruzeiro do Sul.

Do blog do Altino.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

A balsa da UFAC


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Do cartunista Braga

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

A VERDADEIRA OPOSIÇÃO

Com certeza não é Márcio Bittar que, há tempo, deixou de sê-la, uma vez que anda em companhia de elementos que, no plano nacional, dão sustentação incondicional ao governo Lula. Mantém negócios bovinos com o governador Eduardo Braga (PMDB) que, nas eleições passadas, financiou a tal de caravana da cidadania. É Ciro Gomes (PSB), de quem foi seu confiável assessor, quando este foi Ministro de Lula. É PPS, partido autenticamente de oposição? O presidente nacional do PPS, ex – deputado federal Roberto Freire, deveria tomar algumas providências com esse rapaz que, cada vez mais, desonra os ideais do partido no Estado do Acre. As três derrotas seguidas nas eleições de 2002, 2004 e 2006, são sintomáticas. Faltou-lhe o espírito oposicionista para chegar lá. Não convenceu como liderança de oposição, também porque não vive o dia a dia do povo acreano, a quem, quando aparece na telinha da TV, de longe, manda beijinhos de afeto e muito amor. Passa o tempo todo na moita, aguardando o instante oportuno (as eleições) para atacar o eleitor em cima das urnas eletrônicas.

O povo acreano percebeu o jogo maroto desse Bittar que, estando num partido de tradição ideológica coerente e decente, faz de conta de seus princípios verdadeiramente de oposição para aprontar jogadinhas de mau gosto, ousando penetrar em partidos que são incontestavelmente de oposição, como PSDB e DEM.

A verdadeira oposição não precisa de lideranças, como a de Bittar, ideologicamente confusas, sem propostas verdadeiramente alternativas, eticamente duvidosas, politicamente híbridas, personalistas, egocentristas, autoritárias, arrogantes, arbistrárias, sufocantes, presunçosas e soberbas.

A verdadeira oposição deverá estar com o povo, sentir de perto as suas agonias e a sua dor. Não dá consolo à distância, usando as inserções gratuitas do partido para mostrar-se misericordioso e benevolente. Não vive no planalto central, cômodo e confortável, passando os fins de semana entre amigos, engolindo pedaços de churrasco de carnes engordadas no vale do Acre e, entre uns goles e outros, apesar da lei seca, rindo à toa dos índices de pobreza do povo acreano.

Infelizmente, tem gente que gosta dessas lideranças de “oposição”. Confia cegamente nesses monstros da política por conta de tapinhas nas costas, apertos de mão

e beijinhos ajustados que recebe na véspera das eleições, quando, em verdade, faz parte de uma farsa bem montada, pois não tem direito de sentar em suas mesas abundantes e suculentas.

A verdadeira oposição deverá fazer urgentemente uma varredura cuidadosa dessas falsas lideranças, que ainda se aninham em seu meio, que nada têm a ver com o modelo político que pretende implementar e que ostentam condutas de alto risco para a sociedade,

A verdadeira oposição rejeita candidatos “laranjas” que, de fato, chuparam esse agrume, aliás delicioso e de qualidade terapêutica comprovada, por mais de uma vez. A história política recente do Acre depõe contra esses políticos “laranjas”. Basta conferir os arquivos do TRE/AC.

A verdadeira oposição não mente. Resiste. Não se entrega. Sabe que um dia triunfará.

José Mastrangelo, Filósofo,Teólogo e colunista da Folha do Acre.

Horário do Tião


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Do cartunista Braga.

Joe Cocker - A Little Help From My Friends - Woodstock 1969

PF teve acesso a todas as ligações do país, diz jornal

Reportagem do jornal Folha de S.Paulo afirma que a 6ª Vara Criminal Federal concedeu à PF o acesso aos cadastros e ao histórico de ligações de todos assinantes

Uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo neste domingo (3) mostra que a equipe da Polícia Federal que comandou a operação Satiagraha teve acesso ao cadastro completo e ao histórico de ligações de qualquer assinante das companhias telefônicas que atuam no Brasil. De acordo o jornal, o acesso total não está previsto na lei 9.296, a “lei dos grampos”, mas vem sendo concedido com freqüência por alguns juízes de primeira instância. Desembargadores federais, e o Ministério Público, no entanto, costumam se opor à prática.

Na operação Satiagraha, a autorização da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo. De acordo com a Folha, a autorização obriga as empresas de telefonia a fornecerem uma senha genérica à PF a seus sistemas, o que dá aos investigadores acesso aos dados seguros dos usuários. Gravações das ligações, no entanto, não podem ser feitas.

Um juiz federal do Mato Grosso do Sul ouvido pelo jornal afirmou que a autorização é dada para tornar mais rápido o trabalho de investigação. Segundo ele, caso a Polícia Federal requisite uma ordem ao juiz determinando que a empresa telefônica forneça o cadastro e o histórico de ligações do dono do número grampeado, os dados podem demorar até uma semana para chegar aos investigadores.

A opinião do juiz federal está longe de ser unanimidade. Durante as investigações da Satiagraha, segundo a Folha, a Vivo enviou um ofício ao juiz responsável pelo caso, Fausto Martin De Sanctis, afirmando que o Ministério Público entende que o fornecimento da senha não tem base legal e fere o direito constitucional do sigilo de dados pessoais. A operadora diz ainda que o sistema “dá margem a abusos”, pois os investigadores podem acessar qualquer número, e não apenas aqueles que aparecem nos grampos telefônicos.

O delegado Protógenes Queiroz, que comandou as investigações, não comentou as denúncias. A Polícia Federal informou apenas que se limita a buscar os dados dos números de telefone de onde partiram ligações para os acusados.

Legislação

A operação Satiagraha, realizada no início de julho, primeiro ganhou notoriedade por mirar o banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity, o empresário Naji Nahas, e alguns de seus sócios que, segundo a PF, são responsáveis por vários crimes, como desvio de dinheiro público e evasão de divisas.

Em um segundo momento, com o vazamento do inquérito para a imprensa, a forma como a PF investigou o caso ganhou mais destaque que as denúncias. Protógenes Queiroz, acusado de abusos, especialmente no que dizia respeito aos grampos telefônicos, acabou afastado da investigação.

Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou do Congresso mudanças na “lei do grampo”, e deve mobilizar a base do governo na Câmara e no Senado para modificar o texto. Uma das principais mudanças deve ser justamente na possibilidade de a Polícia Federal ter acesso a essa senha genérica. De acordo com a Folha, no atual texto da lei, de 1996, não há referência a essa prática pois, na época, a tecnologia existente não permitia o acesso aos sistemas das empresas telefônicas.

Da Redação Revista Época

Grito Acreano entrevista: Ricardinho


O acreano João Ricardo Oliveira da Costa, ou apenas Ricardinho, tem 26 anos, é baixista e um dos fundadores da banda de heavy metal Silver Cry, desde 2000. Também fez participações em bandas de grandes nomes da música acreana como Heloy de Castro e Clenilson Batista. Graças à carência de lugares para tocar um som mais pesado, juntamente com amigos, teve que acumular as funções de músicos e produtor de eventos do estilo.

Dessa parceria entre amigos, nasceu aí a Dream.Cry Produções, onde as decisões não são concentradas em uma pessoa em específico, mas no debate entre seus integrantes. A produtora, entre outros eventos, tem como atração principal o Feliz Metal.

A caminho da 5ª edição, o Feliz Metal é hoje um dos maiores eventos do gênero na região Norte, inclusive com matérias na grande imprensa especializada. O festival é realizado na noite de natal e além de movimentar o heavy metal em Rio Branco, também coleta alimentos para comunidades de baixa renda.

Ricardinho fala sobre o crescimento da cena metaleira, produção independente, a importância das coberturas dos eventos, entre outros temas. Confiram a entrevista.

Grito Acreano - Como você analisa a cena de heavy metal no Acre?

Ricardinho – Em termos de shows, não vem acontecendo com a freqüência de anos atrás. Antes nós “ralávamos” mais porque nem todos precisavam trabalhar, sobrando tempo para se dedicar na produção de eventos. Porém, hoje os integrantes da cena estão mais conscientes e maduros. Os produtores de show de metal têm planos de fechar um calendário de eventos para o próximo ano, com eventos melhores e mais organizados, potencializando e fornecendo boa estrutura para o público e os músicos. Por exemplo, com a expectativa de que todo mês de junho acontece o [Festival] Metal Selvagem, em junho é vez do Norte Noise, dezembro é a vez do Feliz Metal etc. Essa ansiedade gerada pelos festivais incentiva as bandas a ensaiar, compor e fazer um bom trabalho. A idéia é que esses shows entrem no calendário da Fundação Garibaldi Brasil [órgão de cultura da prefeitura de Rio Branco].

GA - Quais os motivos para que o Acre tenha um número relativamente bom de bandas e fãs de heavy metal?
Ricardinho – O esforço da galera que produz eventos aqui. Além disso, tem a falta de opções em Rio Branco e que, consequentemente, une aqueles que buscam alguma forma de lazer. A pessoa vai ao show de metal junto dos amigos e acaba gostando. Outro ponto que incentivou foram alguns shows com bandas de reconhecimento nacional como o Mário Linhares (ex-Dark Avenger), Eterna, Glory Opera, Steel Warrior etc.

GA - Como surgiu o Feliz Metal?
Ricardinho – Surgiu a partir da falta de eventos de heavy metal. Eu, Bala, Saulo, Igor, Victor, Fábio Kill [membros da Dream.Cry, na época], juntamente com nossos amigos, começamos a catar latinhas – muitas utilizadas por nós mesmos que bebíamos muito (risos) – e com alguns apoios da iniciativa privada conseguimos promover essa primeira edição. A entrada era apenas o quilo de alimento, que foi utilizado para doações para algumas comunidades carentes. Com o tempo mudaram alguns integrantes da Dream.Cry, e o evento passou a contar com ajuda do governo, algo como o pagamento do som do evento.

GA - Suas considerações finais aos leitores.

Ricardinho – Acho interessante e mais um incentivo às bandas uma cobertura séria sobre os eventos de diferentes estilos musicais. Resenhas e críticas falando o que foi bom e o que foi ruim só ajudam para o crescimento da cena. É chato receber uma crítica negativa, mas se a banda for inteligente, ela vai saber melhorar a partir dos erros apontados.


*Esta entrevista foi postada originalmente no site: www.tomarrock.com