Inicio e Conceito
Desenvolvimento sustentável é um modelo capaz de suprir as necessidades do presente, das pessoas, sem comprometer o futuro. Fazendo assim que, tudo que seja elaborado faça parte de determinadas bases ligada ao não desperdício total das fontes de matéria prima. Esse conceito é lindo no papel, mas será que ele existe? Será que a sustentabilidade é possível ou será mais uma forma de poluir, desperdiçar legalmente os recursos naturais?
Bem, sabe-se que muitos são a favor desse modelo exposto de desenvolvimento sem afetar o tal do ambiente em que vivemos. Planos e mais planos são elaborados e aprovados com o intuito da sustentação e o manejo dos recursos naturais de uma forma que não possa fazer falta no futuro.
Em 1987, Gro Harlem Brundtland, que na época era Primeira-ministra da Noruega, presidiu a Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento e afirmou que o novo modelo de desenvolvimento iria satisfazer “as necessidade presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”. Com base nessa afirmação do novo modelo, o desenvolvimento econômico, social, cultural e cientifico iria garantir mais saúde e conforto sem destruir os recursos existentes no meio ambiente. O objetivo geral era que a relação que o homem tivesse com a natureza não comprometesse o meio ambiente, ou seja, sempre com a intenção de conservarmos e usar os recursos novamente quando possível.
Com isso ficou estabelecido plano de metas para o desenvolvimento sustentável com as seguintes exigências:
• Limitar do crescimento populacional;
• Garantir de alimentação em longo prazo;
• Preservar da biodiversidade e dos ecossistemas;
• Diminuir o consumo de energia e desenvolvimento de tecnologias que admitem o uso de fontes energéticas renováveis;
• Aumentar a produção industrial nos países não-industrializados à base de tecnologias ecologicamente adaptadas;
• Controlar a urbanização selvagem e integração entre campo e cidades menores.
O “Desenvolvimento Sustentável” na Amazônia
A amazônia, sendo considerada o pulmão do mundo, é vista como exemplo de manejo e desenvolvimento sustentável mundialmente, pois se situa como referência mundial por se situar em um ambiente parcialmente preservado.
Governos como do Acre e do Amazonas, vestem a camisa do modelo que não é muito esclarecedor para a maioria da população. No caso do Acre, os irmãos Viana, Jorge Viana, ex-governador e Tião Viana, Senador, são defensores ferrenhos do modelo imposto sem conscientização necessária da população.
O fato é que até hoje, poucos são beneficiados com a chamada sustentabilidade. Se no passado acabavam com a floresta e vendiam suas riquezas por “R$1,00 ” ilegalmente, hoje estão vendendo por “R$ 2,00” e com certificação de que o produto fez parte de um processo em que o meio ambiente não foi afetado.
Segundo o professor e teólogo, José Mastrangêlo o desenvolvimento sustentável é um farsa para que os “políticos” se beneficiem e vendam a amazônia legalmente. Abaixo algumas de suas citações:
(...) O teólogo Leonardo Boff considera insustentável a lógica do sistema do capital globalmente articulado. Ele diz: “Seu objetivo é lucrar o mais que pode, no tempo mais curto possível, com a expansão cada vez maior de seu poder, flexibilizando legislações que limitam sua voracidade. Ele se orienta pela competição e não pela cooperação. Diante das mudanças paradigmáticas se vê confrontado com esse dilema: ou se auto-nega, mostrando-se solidário com o futuro da humanidade e muda sua lógica e assim corre o risco de ir à falência ou se auto-afirma em sua busca de lucro, desconsiderando toda compaixão e solidariedade, mesmo passando por cima de montanhas de cadáveres e da Terra devastada. Muitos temem que, fiel à sua natureza do lobo voraz, o capitalismo se faça suicida. Prefere morrer e fazer morrer a perder”.
A sociedade, que pretende sustentar-se, deverá procurar outro caminho. Precisa sair de vez da rota do “Desenvolvimento Sustentável”, que a maioria da população -mais de 90%- não sabe o que realmente é, mas continua dando fé a uns idiotas e picaretas, que falam e escrevem bobagens acadêmicas e são os principais responsáveis pela destruição da natureza.(...)
Tendo em vista os conceitos e a realidade, a “sustentabilidade “ que os governos pregam, sustentam apenas os bolsos dos maiores interessados. A corrupção, deturpou o conceito. Interesses vão ao cume do modelo. Os exemplos positivos do “desenvolvimento sustentável” é que tem “meia dúzia bem de vida” e a maioria no ostracismo.
Quem opera esse sistema, deve esclarecer e fazer uma previsão realista do que nos aguarda, ou vamos ter um futuro ideal, como o chamado “desenvolvimento” imposto, ou então estamos nos encaminhando para a perdição e tudo isso legalmente sobre os olhares “atentos” dos ignorantes.
Apesar de afirmarem que o “novo modelo” é a saída para o Acre e o resto da humanidade, vale ressaltar que para desenvolver precisamos desmatar, queimar, mesmo sabendo que isso é prejudicial, mas os “poderosos” preferem maquiar os fatos com alguns exemplos medíocres de sustentabilidade, onde alguns “homens da amazônia” sorriem diante de uma câmera e dizem que “tá tudo lindo”.
Por citar a câmera, vale dizer que o dinheiro que é ganho por trás desse sistema, amordaça a mídia, principalmente aqui no Acre, onde os veículos de comunicação parecem departamentos públicos.
Quem controla o sistema, odeia ser contrariado. Os mesmo que financiam as campanhas elogiando a amazônia, são os que a destroem.
sábado, 12 de abril de 2008
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